Teatro da ULBRO Florianópolis

O Teatro da UBRO Florianópolis homenageia a entidade que até 1951 ocupou o espaço com atividades teatrais. Durante mais de 40 anos o espaço esteve fechado, mas foi recuperado e cedido à Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC), que transformou o imóvel num dos equipamentos culturais mais utilizados para pequenos eventos e espetáculos na cidade.

Totalmente revitalizado, o Teatro da UBRO foi reinaugurado em 3 de outubro de 2001, contando com um auditório de 94 lugares, camarins, banheiros, salas de administração e de oficinas.

Teatro da ULBRO Florianópolis

Em 2006, o espaço ganhou equipamentos de iluminação, sonorização e climatização, além de um piano armário Essenfelder, fabricado em 1994. Atualmente, uma variada programação mensal é realizada no local, e a pauta de eventos é definida mediante agendamento prévio.

Teatro Ulbro Florianópolis História

Inaugurado em 1º de maio de 1931, o Teatro da União Beneficente Recreativa Operária teve seu auge até 1950, período em que recebeu diversos espetáculos inspirados no movimento modernista. Naquela época, a UBRO reunia cerca de 600 associados, que utilizavam o espaço para o entretenimento de salão e também mantinham uma biblioteca com mais de 800 livros. Mas, a atividade teatral era a maior expressão local, além de ser a principal fonte de recursos para a entidade.

De 1927 a 1951, o prédio abrigou um grupo de teatro dirigido por Deodósio Ortiga. Palco de intensa programação cultural durante mais de três décadas, o teatro atendia prioritariamente o público ligado à classe trabalhadora. Em 1951, com a morte do diretor, o grupo teatral mantenedor da casa de espetáculos foi desmantelado e se dissolveu. A partir de 1955, o imóvel foi gradativamente desativado vindo a ruir na década de 1980, restando apenas sua fachada original.



Tombado como patrimônio histórico por meio do Decreto nº 169/86, a edificação foi desapropriada pelo governo do Estado, em 1992. A partir de 1994, iniciou-se um entendimento entre os governos federal, municipal e estadual, envolvendo também a iniciativa privada, para viabilizar a sua reconstrução. A obra de engenharia foi concluída em novembro de 1998, sob orientação técnica e fiscalização do Instituto do Patrimônio Urbano de Florianópolis (Ipuf) e Fundação Catarinense de Cultura (FCC), que iniciou a recuperação do imóvel. Em julho de 2000, após negociações, o prédio foi cedido à Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC).

A reabertura do espaço atendeu a um antigo desejo da classe artística e da população de Florianópolis, que agora conta com mais um local para apresentações de pequenos espetáculos, ensaios e laboratório de pequenas companhias de teatro, dança e música. Desde a reinauguração foram cumpridas centenas de pautas, entre palestras, reuniões, leituras dramáticas, saraus literários, oficinas, lançamento de CD, shows musicais, apresentação de orquestras, espetáculos de dança e festivais de teatro.



 

Teatro no Brasil

O teatro em terras brasileiras nasceu em meados do século XVI como instrumento de catequese dos Jesuítas vindos de Coimbra como missionários e índios. Era um teatro, portanto, com função religiosa e objetivos claros: evangelizar os índios e apaziguar os conflitos existentes entre eles e os colonos portugueses e espanhóis. O primeiro grupo de Jesuítas a desembarcar na Bahia de Todos os Santos, em 1549, era composto por quatro religiosos da comitiva de Tomé de Sousa, entre os quais o padre Manuel da Nóbrega. O segundo grupo de missionários chegou à então Província do Brasil no dia 13 de julho de 1553, como parte da comitiva de Duarte da Costa. No grupo de quatro religiosos estava o jovem José de Anchieta (1534-1597), então com dezenove anos de idade.

A população estimada de 57 mil habitantes era composta por colonos, muitos deles criminosos, e índios em sua maioria de vida nômade. Os jesuítas mantinham os indígenas em pequenas aldeias, isolados de dois terríveis perigos: a vida desregrada e a escravidão impostas pelo homem branco explorador e o consequente retorno ao paganismo. A tradição teatral jesuítica encontrou no gosto dos índios pela dança e pelo canto um solo fértil e os religiosos passaram a se valer dos hábitos e costumes dos silvícolas – máscaras, arte plumária, instrumentos musicais primitivos – para as suas produções com finalidades catequéticas.

Tematicamente, essas produções mesclavam a realidade local (tanto de índios quanto dos colonos) com narrativas hagiográficas (vidas dos santos). Como toda espécie de dominação cultural prescinde um conhecimento da cultura do dominado, o Padre Anchieta seguiu o preceito da Companhia de Jesus que determinava ao jesuíta o aprendizado da língua onde mantivessem missões. Assim, foi incumbido de organizar uma gramática da língua tupi, o que fez com sucesso.

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Horário de Funcionamento Teatro da ULBRO Florianópolis

  • horário varia de acordo com o espetáculo, verifique a programação do Teatro para confirmar o funcionamento.

Onde fica, Endereço e Telefone Teatro da ULBRO Florianópolis

  • R. Pedro Soares, 15 – Centro – Florianópolis – SC
  • Telefone: (48) 3222-0529

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