Ibama encontra nova mancha em sobrevoo em Florianópolis

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou na tarde desta quinta-feira (24) mais um sobrevoo por Florianópolis. A mancha circular de cerca de 3.400 hectares de área vista na manhã da última quarta (23) não foi encontrada na Baía Sul. Porém, foi avistada uma nova, muito menor, no Ribeirão da Ilha, na altura da Caieira da Barra do Sul.

De acordo com o Ibama, os técnicos que identificaram a nova mancha não souberam especificar o tamanho exato da mesma. Foram coletadas amostras da água do local para análise. Após o laudo, será possível verificar se a mancha possui relação com o vazamento de 12 mil litros de óleo ocorrido em uma subestação desativada na Tapera, que resultou no embargo à maricultura na área.

Ainda segundo o Ibama, manchas podem ser ocasionadas por óleo vazado de navios, lanchas ou casas próximas à água ou por um conjunto de algas. Os técnicos só terão certeza após o laudo da análise. O monitoramento através de sobrevoos vai continuar sendo feito pelo Ibama até que a situação do vazamento de óleo na Tapera seja resolvida.



Nesta sexta-feira (25), uma equipe do Ibama de Brasília especializada em emergências ambientais chegará em Florianópolis para ajudar os técnicos catarinenses no acompanhamento da limpeza e monitoramento da área atingida pelo vazamento do óleo. A entidade estará no local pela manhã para acompanhar o transporte dos 60 mil litros de água e óleo que já foram recolhidos pela Celesc na quarta (23) e armazenados em caixas d’água. A operação foi transferida de quinta (24) para sexta (25) porque o Ibama exigiu nova coleta do material que está em cada caixa d’água.

Tudo será levado para o Norte do estado. “Nós já acionamos a parceria com a Polícia Rodoviária Federal, que está nos dando apoio com relação a esse transporte até a região de Joinville, onde deve ficar depositado esse material. A gente quer cercar toda e qualquer possibilidade de acidente até a destinação final desse produto”, afirmou o chefe de fiscalização do Ibama, Alessandro Queiroz.

Fonte: G1







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