Ataques diminuem na quinta noite em Florianópolis

O número de ataques no estado de Santa Catarina diminuiu na quinta noite na onda de violência que atinge o estado. Entre a noite de domingo (3) e a madrugada de segunda-feira (4), a Polícia Militar confirmou quatro ataques, segundo informações repassadas até as 7h30 pela Sala de Situação. Número muito menor do que o registrado entre a noite de sábado e a tarde domingo: 12 ataques, dos quais 11 foram até as 5h.

Por outro lado, o número de cidades atingidas aumentou na última noite de ataques. Até domingo eram 14 atingidas. Nesta segunda, o número subiu para 16. Navegantes e São José agora somam à lista da qual já faziam parte,Florianópolis, Criciúma, Itajaí, Palhoça, Camboriú, São Francisco do Sul, Laguna,Araquari, Gaspar, Joinville, Balneário Camboriú, Jaraguá do Sul, Maracajá e cidade de Chapecó.

Os ataques em Santa Catarina começaram na quarta-feira (30) e, nesta segunda, entrou no quinto dia. De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública, as causas são muito semelhantes às registradas na primeira onda de violência, em novembro de 2012. A suspeita é que as ordens partem de dentro dos presídios e são coordenadas por uma facção criminosa.



O delegado regional de Blumenau, Rodrigo Marchetti destaca que estas “são ações covardes, feitas em horários e locais ermos”. Segundo ele, a resposta da polícia é mais rápida nesta segunda onda. O comandante geral da PM de Santa Catarina, tenente-coronel Nazareno Marceneiro, reforça a informação de que o policiamento foi reforçado nas regiões atingidas. “A gente está com todo o efetivo na orla, na Operação Veraneio e o efetivo reserva está atuando nos ataques”. Conforme o Marceneiro, “a PM está atuando muito firmemente”. Os últimos quatro casos registrados entre a noite de domingo e a madrugada de segunda “pareceu mais atos de vandalismo”, avaliou.

Cerca de 20 pessoas já foram presas desde o início da segunda onda de ataques. A maior parte é menor de idade. “O que nos causa estranheza é a licenciosidade, pois muitos autores são amparados pela legislação. Os menores se aproveitam da legislação”, destacou Marceneiro.

Até esta segunda, a cidade em que houve maior número de casos foi Joinville. Até agora, 11 ataques foram confirmados pela PM. Nazareno comentou que há tropas dos batalhões de Choque e de Operações Policiais Especiais (Bope) de sobreaviso para atuar na cidade, caso seja necessário.

Fonte: G1







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